| A vida é sacrifício, fechar os olhos e se entregar
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| No início é difícil, mas vai se acostumar
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| Um sofá é um péssimo vício, vai te acomodar
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| Eu prefiro um precipício pra me ensinar a voar
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| Pra trás, mais de 13 anos
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| Me esforçando demais, enquanto uns tão falando
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| Disseram que era moda, e eu segui trabalhando
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| Os bico se incomoda porque a moda tá durando
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| Salve-se quem puder, voltei com mais vontade
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| Mostrei habilidade, trazendo novidade
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| Cheguei na sua cidade, toquei seu coração
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| Lutei pela cultura nessa vida dura, onde mantive os pés no chão
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| Ah, que saudade dos tempos da Central!
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| Ouvindo um freestyle do Kamau
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| No bolso ninguém tinha um real
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| Mas tinha rap e os amigos, e era fenomenal
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| Eu tenho muita saudades de vocês
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| E penso: Será que vai haver outra vez
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| Um Hip-Hop com menos picuinha, com menos ladainha
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| Menos caras pensando que eles são reis?
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| E mesmo se eu ga-gaguejasse pra fa-fa-fa-falar
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| Ou se eu errasse o po-po-português pra ca-ca-ca-cantar
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| Ainda assim fa-fa-faria muito mais
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| Do que quem fala bonito, mas só fala e não faz!
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| Foco, um objetivo pra alcançar
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| Força pra nunca desistir de lutar
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| E fé pra me manter de pé, enquanto eu puder
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| Haja o que houver, só preciso de
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| Foco, um objetivo pra alcançar
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| Força pra nunca desistir de lutar
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| E fé pra me manter de pé, enquanto eu puder
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| Só preciso de foco, força e fé
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| Curto Charlie Sheen, mas prefiro Sean Penn
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| Renato Russo e Elis também
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| Cresci entre Sabotage e Kurt Cobain
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| De resto não sei, mas de influência eu tô bem
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| Não sou o mais gangueiro, romântico também
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| Não tenho a melhor levada nem me acho um flowman
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| Não sou o mais comentado, porém
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| Talvez eu seja o mais consciente que ninguém é mais do que ninguém
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| Pois bem, a sorte foi lançada
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| A última jornada, te vejo na chegada
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| Sei que em cada pegada minha tem sangue e suór
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| Porque me preocupei em fazer bem, não em ser melhor
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| Chega pra somar, ou então suma
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| Falar só por falar é mato, então resuma
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| Mas antes de falar de alguém, assuma
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| Eu sei o que vocês fizeram no verão passado: Porra nenhuma!
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| A vida me encarou, tirou o véu
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| Tirei a vida pra dançar, fiz meu papel
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| Todos são comerciantes debaixo do céu
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| Pois vendem os seus sonhos pra pagar o aluguel
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| 3 F’s, suficiente pra dizer
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| Que se o pulso ainda pulsa a esperança vai viver
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| Aqui um em um milhão nasce pra vencer
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| Mas nada impede que esse um seja você
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| E tudo que você precisa ter é… |