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Дата випуску: 10.09.2001
Мова пісні: Португальська
Consumismo |
É a força da marca, a farsa |
O que é que se passa? |
Leis do consumo que a raça humana desgraça |
Não interessa o que és, nem o que fizeste |
O mais importante é o carro que andas |
E as roupas que vestes |
A pessoa moderna está cada vez mais rupestre |
Grupos de jovens afirmam-se |
Com roupas, óculos, telemóveis, bens materiais fúteis Pensamentos ilógicos que |
fazem deles uns inúteis |
O pai compra o carro, a roupa, gasolina |
As festas, saídas, prendas para a menina |
Há quem nada tenha mas lute para mostrar que tem |
Fazem vida de pobre trocam comida por bens |
Visíveis aos olhos dos outros |
É atração do consumo, o sufoco apoderação do oco |
Pagamento sem troco, não pertenço a essas gentes previsíveis |
Eu jogo noutros níveis |
Avaliem-me pelo que eu sou |
Não pelo dinheiro que tenho |
Pelo caminho que vou, podes largar que não apanho |
Tenho pessoas que gosto, rimas, batidas e flow |
Não preciso de mostrar aquilo que já sei que sou |
Se curtes, curtes |
Se não curtes, baza |
O CD manda fora, em concerto vai para casa |
Será que estou entendido |
Será que me esclareci |
Ou só vais curtir da minha música |
Quando começares a levar com ela na MTV |
Que isto é o consumo, consumismo com isto tudo |
Nós não vimos, lutamos, matamos |
Num processo irracional |
Valorização do material |
Que é o material, materialismo, mantemo-nos ou caímos |
Em lutas e guerras num processo irracional |
Valorização do que é banal |
Vivemos em capitalismo, consumo-fanatismo |
Ter é poder |
E quem não tem cai do abismo |
Enquanto a uns ainda falta os bens primários |
Outros gastam fortunas daquilo que é desnecessário |
O mundo vai girando está tudo ao contrário |
E quem o pode mudar, nem sequer faz comentários |
Jovens crescem a sonhar a pensar no seu fio de ouro |
Roupa cara, sapatos de couro, carro descapotável |
Cabelo pintado de loiro |
Esquecendo-se que é cá dentro que está o tesouro |
Porque é cá dentro o que realmente valemos |
Porque aparências não passam disso mesmo |
Fazer-se passar por aquilo que não se é |
Uns acreditam no material e fazem-no com fé |
Esta é a filosofia cada vez mais wack |
As pessoas estão a ficar vazias |
Como as letras dos Mind Da Gap |
Há quem se ache superior por ter muitos bens materiais Influenciado pela |
campanha da TV e dos jornais |
Compre mais, compre mais, mesmo que não precises |
Muitos julgam saber tudo, mesmo sendo aprendizes |
Só comparo este movimento |
Como um b-boy numa freeze |
Pára e pensa, ouve, repensa |
Rewind |
O consumismo não compensa |
Inserido num estilo de vida onde o material é tudo |
Ignorância das massas que me faz sentir um mudo |
Que rima para uma plateia de surdos |
Que dá valor aquilo que é fútil |
E aquilo que é absurdo |
Estou-me a cagar para o estilo |
E para a roupa de marca porque aquilo que eu dou valor |
Está no interior da arca |
Mandando rimas cá para fora tal como aprendi |
Criticando esta sociedade a qual eu nunca me inseri |
Que isto é o consumo, consumismo com isto tudo |
Nós não vimos, lutamos, matamos |
Num processo irracional |
Valorização do material |
Que é o material, materialismo, mantemo-nos ou caímos |
Em lutas e guerras num processo irracional |
Valorização do que é banal |