| Altar Particular by Maria Gadù
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| Meu bem, que hoje me pede pra apagar a luz,
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| e pôs meu frágil coração na cruz,
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| do teu penoso altar particular.
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| Sei lá, a tua ausência me causou o caos,
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| no breu de hoje, sinto que
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| o tempo da cura tornou a tristeza normal.
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| Então, tu tome tento com meu coração,
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| não deixe ele vir na solidão,
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| encabulado por voltar a sós.
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| Depois, que o que é confuso te deixar sorrir,
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| tu me devolva o que tirou daqui
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| Que o meu peito se abre e desata os nós.
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| Se enfim, você um dia resolver mudar,
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| tirar meu pobre coração do altar,
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| me devolver como se deve ser.
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| Ou então, dizer que dele resolveu cuidar,
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| tirar da cruz e o canonizar,
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| digo, faço melhor do que lhe parecer.
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| Teu cais deve ficar em algum lugar assim,
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| tão longe quanto eu possa ver de mim
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| onde ancoraste teu veleiro em flor.
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| Sem mais, a vida vai passando no vazio,
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| estou com tudo a flutuar no rio,
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| esperando a resposta ao que chamo de amor.
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| Estou com tudo a flutuar no rio,
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| esperando a resposta ao que chamo de amor.
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| Estou com tudo a flutuar no rio,
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| esperando a resposta.
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| (Grazie a Salvatore Viggiano per questo testo) |