| Da janela a cidade se ilumina
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| Como nunca jamais se iluminou
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| São três horas da tarde, é domingo
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| Na cidade, no Cristo Redentor — ê, ê
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| É domingo no trolley que passa — ê, ê
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| É domingo na moça e na praça — ê, ê
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| É domingo, ê, ê, domingou, meu amor
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| Hoje é dia de feira, é domingo
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| Quanto custa hoje em dia o feijão
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| São três horas da tarde, é domingo
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| Em Ipanema e no meu coração — ê, ê
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| É domingo no Vietnã - ê, ê
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| Na Austrália, em Itapuã - ê, ê
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| É domingo, ê, ê, domingou, meu amor
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| Quem tiver coração mais aflito
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| Quem quiser encontrar seu amor
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| Dê uma volta na praça do Lido
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| O-skindô, o-skindô, o-skindô-lelê
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| Quem quiser procurar residência
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| Quem está noivo e já pensa em casar
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| Pode olhar o jornal paciência
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| Tra-lá-lá, tra-lá-lá, ê, ê
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| O jornal de manhã chega cedo
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| Mas não traz o que eu quero saber
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| As notícias que leio conheço
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| Já sabia antes mesmo de ler — ê, ê
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| Qual o filme que você quer ver — ê, ê
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| Que saudade, preciso esquecer — ê, ê
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| É domingo, ê, ê, domingou, meu amor
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| Olha a rua, meu bem, meu benzinho
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| Tanta gente que vai e que vem
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| São três horas da tarde, é domingo
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| Vamos dar um passeio também — ê, ê
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| O bondinho viaja tão lento — ê, ê
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| Olha o tempo passando, olha o tempo — ê, ê
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| É domingo, outra vez domingou, meu amor |