Інформація про пісню На цій сторінці ви можете ознайомитися з текстом пісні Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, виконавця - Emicida. Пісня з альбому Amarelo, у жанрі Музыка мира
Дата випуску: 27.02.2020
Лейбл звукозапису: Sterns
Мова пісні: Португальська
Cananéia, Iguape e Ilha Comprida |
Isso |
O que é isso? |
Não, chocalho tem que ser tocado com vontade, entendeu? |
Só que sem risadinha, certo? Sem risadinha porque aqui é o rap, mano, |
onde o povo é brabo, entendeu? Povo é mau! Mau! Mau! |
Pra trabalhar nesse emprego de rapper você tem que ser mau! Hãn, entendeu? |
Sem risadinha, ok? |
Será que o Brown passa por isso? Ou o Djonga? Ou o Rael? Sei lá, meu… |
Aqui os cara é mau! |
Vamo, Nave! |
Do fundo do meu coração |
Do mais profundo canto em meu interior, ô |
Pro mundo em decomposição |
Escrevo como quem manda cartas de amor |
Crianças, risos e janelas |
Namoradeiras, tranças, chitas amarelas |
O vermelho das telhas, o luzir da centelha |
Te faz sentir como dentro de uma tela |
A esperança pinta em aquarela |
Chiadeira de rádio, TVs e novelas |
O passeio das abelhas, o concordar das ovelhas nas orelhas |
E a vida concorda de tabela |
No paralelepípedo, trabalhador intrépido |
O motor está no ímpeto onde começa tudo |
O vento acalma o rápido, pra todo som eclético |
Vitrolas cantam clássicos num belo absurdo |
Metrópoles sufocam, são necrópoles que não se tocam |
Então se chocam com o sonho de alguém |
São assassinas de domingo a pausar tudo que é lindo |
Todos que sentem isso são meus amigos, também |
Essa aqui vem do fundo do meu coração (Ah, ah, ah) |
Do mais profundo canto do meu interior |
Pro mundo em decomposição |
Escrevo como quem manda cartas de amor |
Do fundo do meu coração |
Essa aqui vem do meu coração |
Do mais profundo canto em meu interior |
Pro mundo em decomposição |
(Essa aqui também é uma forma de oração) |
Escrevo como quem manda cartas de amor |
Estrela, lua e vagalume |
Siriris brincando de cardume |
Fogueira traz histórias a reviver as memórias |
Noêmia de Souza chamava de lume |
A noite brinda com negrume |
A brisa empurra flores, espalha o perfume |
Sem escapatória da cigarra em oratória |
Tão íntima da música que dá ciúme |
No paralelepípedo, trabalhador intrépido |
O motor está no ímpeto onde começa tudo |
O vento acalma o rápido, pra todo som eclético |
Vitrolas cantam clássicos num belo absurdo |
Metrópoles sufocam, são necrópoles que não se tocam |
Então se chocam com o sonho de alguém |
São assassinas de domingo a pausar tudo que é lindo |
Todos que sentem isso são meus amigos, também |
O quê? Você quer gravar também? |
Peraê, o pai tem que gravar de novo |
Do fundo do meu coração |
(A gente pode pôr flores amarelas no cabelo das meninas |
Pode mesmo) |
Do mais profundo canto em meu interior |
(E no dos meninos também) |
Pro mundo em decomposição |
(Tantas cores iam deixar a vida com gosto de sobremesa) |
Escrevo como quem manda cartas de amor |
(Cartas de amor pra todo mundo |
Todo mundo! Todo mundo! Todo mundo! |
Vai faltar caneta!) |