Інформація про пісню На цій сторінці ви можете ознайомитися з текстом пісні Falcão, виконавця - Mv Bill.
Дата випуску: 28.02.2019
Вікові обмеження: 18+
Мова пісні: Португальська
Falcão |
Jovem, preto, novo, pequeno. |
Falcão fica na laje de plantão no sereno. |
Drogas, armas, sem futuro. |
Moleque cheio de ódio invisível no escuro, puro. |
É fácil vir aqui me mandar matar, difícil é dar uma chance a vida. |
Não vai ser a solução mandar blindar. |
O menino foi pra vida bandida. |
Desentoca, sai da toca, joga a fera. |
O choro é de raiva, de menor não espera, a laje é o posto, imagem do desgosto, |
tarja preta na cara para não mostrar o rosto. |
Vai, isqueiro e foguete no punho. |
Quem vai passar a limpo a sua vida em rascunho. |
Cume envenenado pra poder passar a hora. |
Vive o agora, o futuro ignora. |
O amargo do sangue, tá na boca. |
Vivendo o dia-a-dia, descobre que sua esperança é pouca. |
moleque vende, garoto compra, pirralho atira, menino tomba. |
Mete Bronca, entra no caô pra ganhar. |
joga no ataque, se defende com AK. |
Pupila dilatada, dedo amarelo, jovem guerrilheiro no seu mundo paralelo, |
bate o martelo. |
acabou de condenar, julgamento sem defesa, quem é réu vai chorar, vai babar. |
Por que o coração não bate mais, agora quer correr a frente, não correr atrás. |
Idade de Criança, responsa de adulto, mente criminosa enquanto a alma veste o |
luto, puto. |
Por dentro, faz o movimento, raciocínio lento e o extinto sempre atento. |
Não perde tempo, vem fácil, morre cedo, descontrolado, intitulado a voz do medo, |
vitima do gueto, universo preto. |
Vida é o preço e pela vida largo o dedo. |
Jovem, preto, novo, pequeno. |
Falcão fica na laje de plantão no sereno. |
Drogas, armas, sem futuro. |
Moleque cheio de ódio invisível no escuro, mudo. |
É fácil vir aqui me mandar matar, difícil é dar uma chance a vida. |
Não vai ser a solução mandar blindar. |
O menino foi pra vida bandida. |
Falcão não dorme, olho aberto. |
Guerreado com errado e fechado com quem ele acha que é o certo. |
Boladão, menor revoltado, apanha calado, pra não cair como safado. |
Cabelo Dourado, pele queimada que se acha BamBamBam. |
Quando tá de frente pro bicho, atá se caga, junte mágoa, arma, ambição. |
Guerreiro juvenil é o resultado da combinação. |
Irmão de quem? Filho de ninguém, medo do além, olha o sacode bem, bem. |
Dito e feito, grudado no asfalto tá o respeito. |
O vagabundo engole seco, pra não dar dois papos, tu tá ligado e eu também. |
Vagabundo é mais ou menos não diz amém. |
Nem poder paralelo, nem poder constituído, pobre reunido é quadrilha de bandido. |
Sim, faz sentido o ambiente marginal, as cores da sua roupa equivalem a um |
funeral. |
Sujou, lombou, sangue ferve, quem faz a segurança do asfalto, ele chama de |
verme, paquiderme a doença tá na pele, o olho avermelhado anuncia que ele tá na |
febre. |
Parafal no último modelo, o sonho de criança cresceu e virou pesadelo. |
Se é meio termo, dormindo com o inimigo, escravo do perigo, traição de camarada, |
fez feio no desenrolado, rachou a cara. |
Menos um no caminho, um a mais na patrulha da cidade. |
Necessidade, excesso de vontade, neurótico, flexível quando tem que ser, |
o que vale é o proceder, sem caozada pra não ficar fudido. |
De menor, 15 anos, ferramentas e o olhar de bandido. |
Jovem, preto, novo, pequeno. |
Falcão fica na laje de plantão no sereno. |
Drogas, armas, sem futuro. |
Moleque cheio de ódio invisível no escuro mudo. |
É fácil vir aqui me mandar matar, difícil é dar uma chance a vida. |
Não vai ser a solução mandar blindar. |
O menino foi pra vida bandida. |