Інформація про пісню На цій сторінці ви можете ознайомитися з текстом пісні Alquimistas, виконавця - Guiu
Дата випуску: 01.12.2020
Мова пісні: Португальська
Alquimistas |
Rimando com um terço do meu ódio |
Na meta de lutar pra nós 'tá vivo |
Pois aqui é aquilo: se é pretin', é velório |
E o estado é simplório |
Forja a arma na mão do menino |
Depois larga tiro, ó que contraditório |
Então não vem contar historia |
Meus mitos são as mulher' lá da rua que criou os filho' sem ter o pai por perto |
Pergunta quem é Celena no perpétuo |
E vê lá se os filho' deu certo |
Fechou o tempo, é um temporal de papo reto |
Nada passa batido |
Racista é bom na sola |
Nas ruas quem não vacila |
Ganha ponto no cartola |
No plantão quem não cochila |
Ganha tempo e vida nova |
Tinha só o livro na mochila |
A arma que o estado não gosta, é |
Deus |
Usam do teu nome pra comprar mais joias |
E se teu filho desce preto uns virava as costas |
Acenderiam as tochas e saudariam Hitler |
Grande parte seria os ricos ou alguém quer dobrar as aposta? É |
Dente de racista é igual os menor' do meu morro |
Luto pra tirar todos da boca |
'Cês são alquimistas sumiu com os menor do morro (Aham) |
Me querem numa esquina dando toca |
Dente de racista é igual os menor do meu morro |
Luto pra tirar todos da boca |
'Cês são alquimistas sumiu com os menor do morro |
Me querem numa esquina dando toca |
Lembro dias que pro estômago faltou forro |
Aluguel atrasado e a comida era pouca |
Assim seja, de joelhos a mãe pedia socorro |
Doação da igreja, cesta básica e roupa |
Relato de um favelado |
Pela cor, currículo descartado |
No Brasil racismo é velado |
Taxado no julgamento social |
Se vai mais um na mão de um policial |
Só é comum, isso não é normal |
Cansado de vitimismo, rotula |
Qual a cor dos que mais morre, calcula |
Nego |
Vive a agonia da geladeira vazia |
Graças ao senhor |
Hoje é só melhoria |
Acima da média |
O estado de guerra pela vida que almeja |
Na peleja nada veio de bandeja |
Ah, comédia |
Serra o punho e ferra outro preto por inveja |
Ah, o crime te chama rapaz |
Não se entregue de vez, negue de vez |
Seja esperto igual meu pai |
Que faz questão de 'tá perto |
Da coisa mais inteligente que na vida ele fez |
Esses dia 'tava eu e meu faixa subindo o morro |
Cantando Racionais, Vida Loka |
De repente mais um enquadro, rotina |
Eu tendo que provar que a grana que eu tenho no bolso |
Não foi vendendo droga ou roubando essas patricinha |
Pratutututu |
Quando nos matam na estatística entramos como mais um ou menos um? |
Tá na chuva é pra se molhar, pensa |
Já que pra nós um guarda-chuva é sinônimo de «alguns tiros de advertência» |
«Estudar é pra 'loka», não liga pro que eles fala' |
Favelados e pretos estudando seus direitos, sua história é a melhor forma |
Pois enquanto não soubermos nosso valor |
Nos contentaremos com qualquer migalha |
Dente de racista é igual os menor' do meu morro |
Luto pra tirar todos da boca |
'Cês são alquimistas sumiu com os menor do morro |
Me querem numa esquina dando toca |
Dente de racista é igual os menor do meu morro |
Luto pra tirar todos da boca |
'Cês são alquimistas sumiu com os menor do morro |
Me querem numa esquina dando toca |